BDSM: aprender primeiro, praticar depois
		 Tudo é permitido, nada é obrigatório
				
BDSM é um acrónimo para a expressão Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo um grupo de padrões de comportamento sexual humano. A sigla descreve os maiores subgrupos: Bondage e Disciplina (BD) ; Dominação e Submissão (DS) ; Sadismo e Masoquismo/ou Sadomasoquismo (SM)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Dicas

Talvez o principal método para disciplina e treinamento, largamente usado na cultura ocidental e oriental, especialmente no século passado, o “spanking”, pode ser empregado nas mais variadas formas e com diferentes instrumentos.O termo “spanking” ou surra é usualmente empregado na literatura de língua inglesa apenas como o “bater nas nádegas com as palmas das mãos” ou, para alguns Dominadores, também com cintos e “paddles”.
Outros termos como “whipping” (chicoteamento), “flogging” (açoitamento), “caning” (bater com varas de rattan ou de outros materiais), etc. referem-se ao uso de instrumentos específicos.
A escolha da forma e/ou do instrumento depende do sentido que o Dominador queira dar ao evento: punição, treinamento próprio ou da escrava, ou simplesmente para demonstração. Neste último caso, demonstração, a plasticidade dos movimentos do Dominador durante o “spanking”, especialmente com o uso de chicotes e “flogs”, torna esteticamente muito bonita a performance, para a observação das espectadoras(es).
Regras Gerais:O local mais natural e seguro para ser alvo do “spanking” é o traseiro (nádegas) da escrava. Abaixo da pele daquela região, uma grossa camada de gordura protege os músculos e demais estruturas mais profundas.
As coxas também são um ótimo alvo, seja em sua face interna como na externa. Neste caso, especialmente na parte interna, a sensibilidade é maior. A região entre as coxas e as nádegas também constitui um excelente alvo, especialmente quando se quiser que a escrava traga, por mais alguns dias, a “recordação” do castigo, especialmente nos momentos em que ela se sentar.
Outra região é a próxima dos mamilos da escrava, especialmente quando se qer incrementar a punição já em curso com prendedores de mamilos ou com o “sutiã” de tachinhas. Neste caso, um instrumento que permita uma direção segura ao alvo é mais recomendável: além das próprias mãos, uso freqüentemente o chicote de montaria.
A face, a região posterior do tórax, o abdome e os genitais requerem alguns cuidados especiais que devem ser destacados em nome da segurança do “spanking”.
A face deve ser usada apenas para os humilhantes “tapas na cara”. Estes devem ser bem dosados quanto à intensidade e freqüência, para se evitar danos aos sensíveis órgãos dos sentidos aí localizados, e também nas pequenas alterações cumulativas que a repetição de golpes na face, especialmente os de intensidade forte, podem provocar no cérebro.
Obs.: deve-se também alertar que, dependendo da existência de defeitos anatômicos não sabidos - principalmente malformações vasculares no cérebro ou descolamento de retina - golpes fortes e repetidos na face poderão provocar acidentes mais graves e altamente indesejados. Portanto muito cuidado nessa região!Sempre evite bater contra as superfícies ósseas com instrumentos rígidos (coluna vertebral, costelas, osso esterno, clavículas, ossos do quadril, osso do púbis, parte anterior das pernas e dorso das mãos e dos pés), pois assim poderão ser provocadas lesões na pele, tecido sub-cutâneo, periósteo (membrana que recobre os ossos) e até no próprio osso.
Evite também bater com instrumentos rígidos no tórax anterior e posterior e na região dos rins. Nestes casos, como já mencionei anteriormente, a região próxima aos mamilos (peitoral) pode receber golpes leves ou moderados com chicotes de montaria, varas ou “paddles”. Dê preferência aos “flogs” quando optar por castigar seu escravo no tronco como um todo. Mesmo assim, procure evitar a região dos rins e a administração de golpes profundos na região do abdome.
Os genitais podem ser castigados com “flogs” ou chicotes próprios, bem leves. Não bata com força, nem repetidamente, pois poderá provocar lesão grave nos tecidos.Como palavra final, vale lembrar que a intensidade e a freqüência de quaisquer dos tipos de “spanking” tem que ser bem dosadas para evitar danos à pele e demais estruturas, especialmente músculos e ossos.
O uso de instrumentos rígidos, como a vara de rattan ou de acrílico, ou de chicotes ou “flogs” com pontas de metal ou outro material rígido, pode provocar ferimentos na pele, abrindo-a e expondo as camadas mais profundas ao contato com o meio ambiente. Nestes casos, o risco de infecção do ferimento é real. Portanto, se acontecer, lave bastante o local com água e sabão, e aplique pomadas anti-sépticas e/ou cicatrizantes. Se infeccionar, procure um profissional competente na área médica.
Caso haja a formação de equimoses (o local fica “roxo”) ou hematomas (sangue “pisado”), use também pomadas específicas para esses casos. Para se minimizar ou mesmo evitar o aparecimento de equimoses ou hematomas, após um “spanking” pesado, é aconselhada a aplicação de compressas ou bolsas frias (bolsa de gelo) sobre o local.

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