Uma vítima de abuso não consegue dizer o que acha; a vítima não pode dizer ao abusador o que fazer, ou quando fazer. Um submisso fixa todos os limites - que tipos de coisas podem ser (e não podem ser) feitas, quanto, e por quanto tempo.
E enquanto todos nós somos sujeitos a limites, existem muitos mais limites dentro de um relacionamento de BDSM. Todo mundo tem "limites pesados" - coisas que eles absolutamente nunca farão, e nunca serão nem considerados. Algumas pessoas, por exemplo, gostam de serem presas mas não gostam da idéia de serem chicoteadas; se elas não permitirão serem chicoteadas, enão isso é um "limite pesado".
Existem também "limites suaves" - coisas que alguém não faria sob circunstâncias normais, mas permitirão se forem "forçadas" em um contexto ou de uma cena em particular. A linha divisória entre "limites suaves" e "limites pesados" é um território psicológico interessante a se explorar.
Um submisso consegue optar por sair fora de uma cena. Isto pode ser uma palavra de código, ou um sinal de qualquer tipo; se o submissos usa desse artifício, ele ou ela para e a cena está terminada. Uma vítima de abuso não tem como dizer ao abusador quando parar.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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